Social Media: A Dog’s Story

“If I have seen further, it is by standing on the shoulders of giants.” ~Isaac Newton

A friend of mine from Brasilia is known for habitually reposting to Facebook, on behalf of desperate dog owners, photos of missing dogs. Gisela’s hope is that neighborhood residents will recognize the dogs in the photos and reunite these beloved, missing canines with their owners.

As a fellow dog owner, I quietly grieve for owners each time I see one of these missing dog announcements. This feeling of grief was no different when a posting of a cute, elderly dog with a broken ear and a lazy eye appeared in my newsfeed. What was different about this posting, however, was that my name was linked to this posting with the following message: “The dog has a tag that appears to be from the United States. Barry, with your connection to the international community, could you reach out to your contacts?” I would of course reach out, but, as a busy workday was about to begin, I made a mental note to send messages in the early evening.

While the day did turn out to be very busy and productive, it was about to end on a high note as I made my way to visit the after-school chess activity. While watching two five-year-old students discover the nuances associated with the beautiful game of chess, I noticed one of the students was in a lackluster, almost despondent mood. When I asked the student if anything was wrong, he turned to me and lamented that his dog Crawford was missing and not been home for nearly a week.

It was then that I recalled the Facebook posting from the morning. While it seemed highly unlikely for there to be such a coincidence of circumstances, I went ahead and showed the student the Facebook posting of the missing dog with a broken ear and lazy eye. Upon seeing the photo, the student beamed an enormous smile and shouted, Crawford!!!”

After a series of phone calls and messages, Crawford was finally reunited with his owners later that evening.

The events of the day served as an important reminder of the inherent power associated with social networks, particularly when used in an ethical, meaningful, and purposeful manner. It is clear that the way we communicate, connect, problem solve, and learn has been forever changed. While we need to continue addressing the challenges of social media, the potential for creative and positive change derived from the harnessing and application of seemingly endless resources offers a unique set of tools to solve problems and ensure a better future.

Isaac Newton’s iconic quote, “If I have seen further, it is by standing on the shoulders of giants,” refers to Newton’s gratitude for the contributions of those who have preceded him. In today’s context, I wonder if Newton would have considered the “shoulders of giants” to also include the learning and understanding resulting from the use of technology to exponentially increase levels of collaboration, networking, and sharing?

If social networks can be used to rally a community’s resources towards reuniting Crawford with his family, it is exciting to imagine how these same networks and associated resources will continue to redefine not only our daily lives but the paradigm of traditional education and learning. It is the challenge of educators to determine how these new technologies will be employed to improve the learning process.

There is no doubt we are living through a fascinating inflection point in the history of educational development in addition to our understanding of how we learn. Nevertheless, through all of this change, we must never lose sight of the “why?” and “to what end?” questions. I am confident that Crawford would approve of this guiding principle as he again basks in the warmth of his home and loving family.

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“Quando nos importamos, nós compartilhamos.” – Jonah Berger, Contagious: Why Things Catch On

Uma amiga minha de Brasília é conhecida por sempre compartilhar fotos de cães perdidos, em nome dos donos que, sempre estão desesperados. A sua esperança é que moradores do bairro possam reconhecer os cães nas fotos e, fazer com que eles retornem aos seus donos.

Como proprietário de uma cadela, bem companheira, eu sempre lamento a perda dos donos quando eu vejo um desses anúncios. Esse sentimento de tristeza, não foi diferente quando eu vi um anúncio no meu feed de notícias sobre o desaparecimento de um cão idoso, com a orelha quebrada e um olhar de preguiçoso. A diferença desse post para os demais é que o meu nome estava marcado no post com a seguinte mensagem: “ Esse cão tem uma placa que parece ser dos Estados Unidos. Barry, já que você tem tantos contatos na sua comunidade internacional, você poderia compartilhar com eles?” Claro que eu o faria, mas como eu estava começando um dia cheio de trabalho, eu decidi que iria compartilhar no final do dia.

Já era quase o fim de um dia corrido e produtivo e eu estava a caminho da aula de xadrez. Ao observar dois alunos de cinco anos de idade descobrindo as nuances do belo jogo de xadrez, eu percebi que um dos alunos estava triste e desanimado. Quando eu perguntei ao aluno o que havia de errado, ele me disse que o seu cachorro Crawford estava desaparecido por quase uma semana.

Foi então que eu me lembrei do post no Facebook que eu havia visto pela manhã. Eu achei que não seria possível tamanha coincidência, mas mesmo assim eu mostrei o post do cachorro perdido, com a orelha quebrada e um olhar preguiçoso, que estava no Facebook, ao aluno. Ao ver a foto, o aluno deu um grande sorriso e gritou: Crawford!!!

Após uma série de telefonemas e mensagens, Crawford, finalmente, se encontrou com seus donos naquela noite.

Os acontecimentos do dia serviram como um lembrete importante do poder inerente associado às redes sociais, especialmente quando usados de forma ética, significativa e proposital. Está claro que a nossa forma de comunicar, conectar, resolver problemas e aprender foi mudada para sempre. Enquanto nós precisamos continuar a enfrentar os desafios da mídia social, o potencial para as mudanças positivas e criativas vieram do aproveitamento e da aplicação de recursos, aparentemente, intermináveis e oferece um conjunto exclusivo de ferramentas para solucionar os problemas e garantir um futuro melhor.

A famosa citação de Isac Newton – “Se eu vimais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes,” se refere à gratidão de Newton em relação às contribuições que o precederam. No contexto de hoje, eu me pergunto: Será que Newton teria considerado os “ombros de gigantes” para também incluir o aprendizado e a compreensão resultante do uso da tecnologia, para aumentar exponencialmente, os níveis de colaboração, networking e compartilhamento?

Se as redes sociais podem ser utilizadas para reunir recursos de uma comunidade, no sentido de juntar Crawford com a sua família, é emocionante imaginar como essas mesmas redes e recursos associados continuarão a redefinir, não só as nossas vidas diárias, mas o paradigma da educação e da aprendizagem tradicional. Esse é o desafio dos educadores, determinarem como essas novas tecnologias serão empregadas para melhorar o processo de aprendizagem.

Não há dúvida de que estamos vivendo um ponto de inflexão fascinante na história do desenvolvimento educacional e na nossa compreensão sobre como aprendemos. No entanto, através de toda essa mudança, nós nunca devemos perder de vista os “porquê?” e os “para quê?”. Estou confiante de que o Crawford aprovaria este princípio orientador, já que ele, novamente, se aquece no calor da sua casa e amorosa família.

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Featured image: cc licensed ( CC BY-NC-ND 2.0 ) flickr photo by Tarek Harbi: https://www.flickr.com/photos/53813549@N08/15090632281

Digital Fluency Project

It is in changing that things find purpose.” ~Heraclitus

During a recent school governance conference, the attendees, who include school directors and board members, reflected on how schools of the future will be different from what we know today. Our facilitator, Lee Crockett, invoked the often used but, at times, little understood concept of a “21st Century School” to challenge our current thinking (If you are interested in learning more about these concepts, Lee Crockett overviews his book, “Literacy is not Enough,” in an informative video interview).

While I was interested in the substance of the discussion, I was also intrigued by our collective reactions and discomfort as we struggled to predict the future of education. Given the rate of technological change, few people, if any, are likely able to accurately predict how technology will ultimately influence the traditional nature of schools. What we do know is that schools and learning will look very different from what we experienced as children.

So, how do we move forward? Fortunately, educational and technological theorists are thinking deeply about the future of education and the result is the emergence of several frameworks. The Global Digital Citizen Foundation and its 21st Century Fluency Project represent one such framework that articulates an educational focus on ensuring that learning continues to be meaningful. While there are indeed other helpful models, the 21st Century Fluency Project presents a framework that will challenge all of us to reflect on the role technology plays in the learning process, both at home and at school. In summary, the model complements traditional learning with a concentration on attaining five related digital fluencies: creativity, collaboration, solution, media, and information.

EAB is strategically addressing these changes in several different manners, ranging from the implementation of a 1-to-1 program, to a shift from one traditional library to three iCommons (Information Commons), to weekly technology training workshops for teachers, to a change in instructional practices and collaboration expectations. On a personal note, I am teaching a high school Leadership class this year, which includes experimenting with a blended learning model, meaning that learning is taking place both in person and through an online setting. We are using an infrastructure called Haiku, which is a digital K-12 online platform. An exciting element of the course is that this platform enables us to learn, in collaboration, with students from two other international schools, one in the U.S.A, and one in Mumbai. Through the power of the Internet and technology, our class has been expanded and enriched through the inclusion of students from other parts of the world. This has taken the learning experience of our students to a higher level of interest, diversity, and engagement.

A question: If you were asked to highlight the most important skills students will need for future success, what skills would you list? How does your list compare with the following list of the most important skills generated by professional educators and researchers?

• Problem Solving

• Creativity

• Analytical Thinking

• Collaboration

• Communication

• Ethics, Action, Accountability

Now, let’s examine these skills in the context of Bloom’s taxonomy:

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The list of skills generated by professional educators and researchers correspond directly with the higher level thinking skills of Analyzing, Evaluating, and Creating associated with Bloom’s taxonomy, rather than the lower level skills of Remembering, Understanding, and Applying. It is these higher-level thinking skills that guide the ongoing development of EAB’s educational program.

As EAB continues its work towards the continued implementiation of effective and relevant teaching and learning practices, we will also continue to be guided by the approaches presented above in conjunction with Lee Crockett’s guiding concepts of relevance, creativity, and real-world application.

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É na mudança que as coisas encontram o seu propósito.” – Heraclitus

Nesse momento eu estou na Conferência da Associação das Escolas Americanas do Brasil (AASB). Os participantes, que incluem diretores e membros do conselho, refletiram sobre como a escola do futuro será diferente da escola que conhecemos hoje. O nosso facilitador, Lee Crockett, abordou um conceito muito usado, mas mal compreendido, sobre as escolas do Século XXI, para desafiar o nosso atual pensamento (Caso tenha interesse em aprender mais sobre esses conceitos, Lee Crocket dá uma visião panorâmica do seu livro, “Literacy is not Enough”, em uma entrevista). Enquanto eu estava interessado no assunto, eu também fiquei intrigado com a reação coletiva e desconforto enquanto nos esforçávamos para previr o futuro da educação. Devido à taxa de mudança tecnológica significativa, poucas pessoas, se é que existe alguma, são capazes de prever com precisão como a tecnologia irá influenciar a natureza tradicional das escolas. O que sabemos é que as escolas e o aprendizado serão muito diferentes do que experimentamos quando éramos crianças.

Então como evoluirmos? Felizmente, os teóricos em educação e tecnologia estão muito focados no futuro da educação e o resultado é o aparecimento de vários frameworks. A Global Digital Citizen Foundation e o seu projeto 21st Century Fluency Project representam um marco no foco educacional para garantir que o aprendizado continue a ser significativo. Enquanto existem outros modelos, o 21st Century Fluency Project apresenta um framework que irá desafiar a todos nós para refletirmos no papel que a tecnologia tem no processo de aprendizado, tanto em casa, como na escola. Resumindo, o modelo complementa o aprendizado tradicional com a concentração em alcançar cinco fluências digitais relacionadas: criatividade, colaboração, solução, mídia e informação.

A EAB está, estrategicamente, abordando estas mudanças em diversas maneiras que, vão desde a implementação de um programa individual, até a mudança da biblioteca incluindo 03 I-commons para oficinas de treinamentos semanais de tecnologia para os professores. Eu estou dando aula para uma turma de Liderança esse ano que inclui um modelo de aprendizado experimental que, significa que o aprendizado tem sido presencial ou online. Nós estamos usando uma infra-estrutura chamada Haiku, que é uma plataforma on-line digital K-12. Um elemento interessante do curso é que esta plataforma permite-nos aprender em parceria com os alunos de outras duas escolas internacionais, uma nos EUA e outra em Bombaim. Através do poder da Internet e da tecnologia, a nossa aula tem se ampliado e se expandido para incluir alunos de outras partes do mundo, levando a experiência de aprendizagem dos nossos alunos para um maior nível de interesse, diversidade e engajamento.

Pergunta: Se lhe pedissem para destacar as habilidades mais importantes que os alunos precisam para o sucesso no futuro, quais habilidades você colocaria? Como é que a sua lista de habilidades se compara com a seguinte lista das habilidades mais importantes geradas por educadores e pesquisadores profissionais?

Solução de Problemas

Criatividade

Pensamento Analítico

Colaboração

Comunicação

Ética, Ação, Prestação de Contas

Agora, vamos examinar essas habilidades no contexto da taxonomia de Bloom:

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As habilidades listadas acima correspondem diretamente com o alto nível de pensamento como: analisar, avaliar e criar, associados à taxonomia de Bloom, ao invés do uso de técnicas de baixo nível como: memorização, entendimento e aplicação. São esses altos níveis de conhecimento que nos guiam ao programa de desenvolvimento educacional da EAB.

A EAB continua a trabalhar para implementar práticas de ensino e aprendizado efetivo e relevante. Nós também continuaremos a nos orientar através das abordagens apresentadas acima juntamente com os conceitos do Lee Crockett sobre relevância, criatividade e mundo real.

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Featured image: cc licensed (CC BY-ND 2.0) flickr photo by Johan Larsson: https://www.flickr.com/photos/johanl/6966883093

Teachers’ Day

One looks back with appreciation to the brilliant teachers, but with gratitude to those who touched our human feelings. The curriculum is so much necessary raw material, but warmth is the vital element for the growing plant and for the soul of the child.” ~ Carl Jung

In Brasilia, Teachers’ Day is commemorated each with year with a designated holiday on October 15. In the spirit of this special day on conjunction with the October 5 World Teachers’ Day, it is fitting to celebrate and recognize the inspiring work of those passionate individuals who have chosen education as not only a career, but also a calling. A sincere thank you to all teachers for their efforts, day in and day out, to continuously seek ways to make a difference in the lives of students through deep levels of care, professionalism, commitment, and hope.

Teaching, at its essence, is about the ideals intrinsically associated with developmental relationships, which are, in turn, based on a profound belief and optimism for the future. It is the moral imperative of an educator to commit to an unwavering belief that all students are capable of reaching their potential and to an insuppressible hope for a better future. While these are indeed lofty goals, an educator’s prerogative is to accept nothing less than these ideals. Borrowing from Robert Browning, a student’s reach should exceed his or her grasp, or what’s education for?

Special Recognition of Teachers at the American School of Brasilia: Photo Essay
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Thank you, once again, to all teachers for inspiring students to reach beyond their grasp and for making a difference in the lives of others, recognizing it make take years, or even decades, for these differences to be fully realized. Is it too much to conclude that the ideals of teaching and learning, embodied through a hope for the future and belief in others, contribute to defining the very essence of our humanity?

Education is the point at which we decide whether we love the world enough to assume responsibility for it and by the same token to save it from that ruin, which, except for renewal, except for the coming of the new and the young, would be inevitable. An education, too, is where we decide whether we love our children enough not to expel them from our world and leave them to their own devices, nor to strike from their hands their choice of undertaking something new, something unforeseen by us, but to prepare them in advance for the task of renewing a common world.” ~ Hannah Arendt

Featured image: cc licensed (CC BY-ND 2.0) flickr photo by Philippe Put: https://www.flickr.com/photos/34547181@N00/7035269431/in/photostream/

Mission-Driven Learning

“Those who have a ‘why’ to live, can bear with almost any ‘how’.”
~ Friedrich Nietzsche.

The ‘why’ highlighted by Nietzsche is equated, in schools, to foundational documents, such as mission statements. These essential documents act as guiding principles for all facets of education, ranging from day-to-day instructional approaches, to business office and human resource decisions, to the building of new facilities, to educational program implementation, to co-curricular and extracurricular activities, and to long-term, strategic planning.

By way of example, I had the privilege of receiving an invitation to work with our Grade 3 classes on the development of a class mission statement. Once my introduction was completed, the outstanding Grade 3 teaching team led the students through a process to create a unique mission statement for their class. Through an effective and collaborative process, the students worked diligently to arrive at a consensus, which resulted in the following mission statement:

In third grade, it is our mission to explore new things, to make new friends, and improve ourselves so that we can solve problems and become responsible citizens of the world.

This statement will guide the learning and development of all Grade 3 students throughout the remainder of the year. Furthermore, it is no coincidence that the student mission statement expands on the tenets of our school’s overall mission. By design, everything at the American School of Brasilia (EAB) is framed and guided by the school’s key foundational documents.

EAB’s ability to provide our students with the best holistic education possible will be achieved through a partnership between students, parents, and the school, towards the realization of the ideals presented in the mission, vision, core values, and motto.

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EAB’s Foundational Documents

MISSION
The American School of Brasilia serves the International and Brazilian communities by providing a U.S. and Brazilian accredited pre-K through 12th grade program and International Baccalaureate Diploma in a culturally diverse atmosphere. Our English-language school develops and supports the whole child in achieving his or her own potential. Through a differentiated, innovative learning experience, we cultivate responsible and contributing citizens, leaders, and environmental stewards with a strong foundation of academic excellence.

VISION
At the American School of Brasilia, each student pursues an excellent academic program in a supportive and nurturing learning environment, whose rigor and relevance is evident through the five pillars of academics, arts, leadership, service learning, and activities. In an EAB education, our students are:
…provided a differentiated education, that optimizes academic potential;
…exposed to the arts, achieving proficiency in at least one area;
…provided the opportunity and support to develop as citizen-leaders;
…engaged in meaningful and sustainable service learning experiences;
…involved in co-curricular activities or sports.

CORE VALUES
Trustworthiness – Respect – Responsibility – Fairness – Caring – Citizenship

MOTTO
Celebrating Diversity and Cultivating Citizenship

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Documentos Chaves

O propósito do Bull-It dessa semana é destacar os documentos chaves da fundação da EAB que incluem declarações da missão e visão da escola, os valores fundamentais e, o nosso lema. Estes documentos essenciais funcionam como princípios orientadores para todas as facetas da EAB, que variam a cada dia, desde as abordagens institucionais, como no escritório de negócios, nas decisões do recursos humanos, com a construção das novas instalações, a implementação de programas educacionais, para as atividades co-curriculares e extracurriculares, e a longo prazo, o planejamento estratégico.
Por exemplo, eu tive o privilégio de receber um convite esta semana para trabalhar com os alunos da 3ª série sobre o desenvolvimento de uma declaração de missão. Uma vez que a minha introdução foi concluída, a excelente equipe de professores da 3ª série levaram os alunos através de um processo de criação a fazer uma declaração de missão única para a sua classe. Através de um processo eficaz e colaborativo, os alunos trabalharam diligentemente para chegarem a um consenso, o que resultou na seguinte declaração de missão:

Na terceira série é a nossa missão é explorar novas coisas, fazer novos amigos e melhorarmos a cada dia para que possamos resolver osproblemas e tornarmos cidadãos do mundo responsáveis.

Esta declaração vai orientar a aprendizagem e desenvolvimento de todos os alunos da 3ª série durante todo o restante do ano. Além disso, não é por acaso que a declaração de missão dos alunos amplia os princípios da missão geral da EAB. Desde a sua concepção, tudo na EAB é moldado e guiado pelos documentos fundamentais da escola.
A capacidade da EAB para oferecer aos nossos alunos a melhor educação holística possível será alcançada através de uma parceria entre os alunos, pais e escola, e através da realização dos ideais apresentados na missão da EAB, visão, valores e o lema.

MISSÃO
A Escola Americana de Brasília atua nas comunidades internacional e brasileira, transmitindo uma educação credenciada pelos dois sistemas de ensino, o americano e o brasileiro, atendendo da Eduacação Infantil ao Ensino Médio. Além disso, oferece o International Baccalaureate – IB, expandindo uma atmosfera culturalmente diversa. Nosso sistema educacional, transmitido em língua inglesa, visa desenvolver as habilidades dos alunos como um todo, objetivando alcançar seu potencial. Por meio de experiências de aprendizagens diferenciadas e inovadoras, formamos cidadãos responsáveis e solidários, líderes ativos e defensores do meio ambiente, buscando atingir uma sólida base de excelência acadêmica.

VISÃO
Na Escola Americana de Brasília, cada aluno almeja um programa acadêmico de excelência, em um ambiente de aprendizado acolhedor e solidário, cuja seriedade e relevância se sustentam nos cinco pilares: formação acadêmica, artes, liderança, serviço comunitário e atividades esportivas e extracurriculares.
Na educação da EAB, os alunos:
• recebem uma educação diferenciada, que otimiza o potencial acadêmico;
• são incentivados às artes, atingindo proficiência em pelo ao menos uma área;
• têm oportunidade e apoio para se tornarem cidadãos líderes;
• envolvem-se em experiências significativas, sustentáveis e comunitárias;
• participam de atividades esportivas e co-curriculares.

VALORES ESSENCIAIS
Confiabilidade – Respeito – Responsabilidade – Senso de Justiça – Solidariedade – Cidadania

LEMA
Celebrando a Diversidade e Cultivando a Cidadania
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Photo Credits: Caira Franklin and Matt Hajdun, Grade 3 Teachers at the American School of Brasilia

We Teach Who We Are

One of the many facets I appreciate about the education profession is the opportunity to begin each year afresh as part of a continuous cycle of renewal. The new relationships, new challenges, and new learning and growth opportunities offered during the school year bring us another step forward towards the self-actualization aspirations we set for ourselves, both as individuals and institutions. Serving a school community in this capacity in conjunction with the corresponding privilege of working with students is indeed a wondrous and meaningful experience for all involved.

To celebrate the return to the learning process and to frame our work for the year ahead, I shared the following quote with the American School of Brasilia’s faculty and staff:

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“My friends, love is better than anger. Hope is better than fear. Optimism is better than despair. So let us be loving, hopeful, and optimistic. And we’ll change the world.” ~Jack Layton

The essential human qualities of love, hope, and optimism underscore the fundamental characteristics of what it means to be an educator, whether in the capacity of a teacher, family member, friend, or supporter. Students need role models who value deep and empowering relationships, who inspire hope for the future, and who are eternal optimists. Schools must be a place where students can achieve their potential in a safe and supportive learning environment that enables them to hope and dream.

In my humble and, albeit, biased opinion, I fully believe that the American School of Brasilia (EAB) is emblematic and embracing of Mr. Layton’s guiding principles. During the first week of school, I was reminded of how much our faculty members not only love their profession and the subject they teach, but also the deep level of care they exhibit for the wellbeing and the learning of our students. I was reminded of how much hope for the future is inspired by teachers, students, and parents, particularly through the positive energy exhibited through their relationships and mutual support. Finally, I was reminded that teaching and learning is an inherently optimistic endeavor. It is comforting to know that EAB’s faculty and staff are eternal optimists when it comes to teaching, learning, and the wondrous potential that can be achieved by all.

In his book The Courage to Teach, Parker Palmer highlights the complexities associated with teaching, which extend beyond curricula, philosophies, and teaching resources, through his statement, “[teachers] teach who they are.” If this is true, then our students are most fortunate to be members of a community filled with talented and passionate people who are, “loving, hopeful, and optimistic”, and fully committed, through education, to changing the world to make it a better place.

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Nós Ensinamos o Que Somos

Uma das muitas facetas que eu aprecio sobre a profissão de educação é a oportunidade de começar de novo a cada ano, como parte de um ciclo contínuo de renovação. As novas relações, novos desafios e novas oportunidades de aprendizado e crescimento oferecidas ao longo do ano escolar nos trazem um passo à frente às aspirações de auto-realização que estabelecemos para nós mesmos, como indivíduos e como instituição. Servindo uma comunidade escolar, nessa qualidade, em conjunto com o privilégio correspondente de trabalhar com os alunos é de fato uma experiência maravilhosa e significativa para todos os envolvidos.

Para comemorar o retorno ao processo de aprendizagem e para contextualizar o nosso trabalho para o próximo ano, eu compartilhei a seguinte citação com os professores e funcionários da EAB:

Meus amigos, o amor é melhor do que a raiva. Esperança é melhor do que o medo. Otimismo é melhor que desespero. Então, vamos ser amorosos, esperançosos e otimistas. E nós vamos mudar o mundo.” Jack Layton

As qualidades humanas essenciais do amor, esperança e otimismo ressaltam as características fundamentais do que significa ser um educador, seja na capacidade de um professor, membro da família, amigo ou apoiador. Os alunos precisam de modelos que valorizam relacionamentos profundos e fortalecedores, que inspirem esperança para o futuro, e que sejam eternos otimistas. As escolas devem ser um lugar onde os estudantes possam alcançar seu potencial em um ambiente seguro e de apoio à aprendizagem que, lhes permita a esperança e o sonho.

Na minha humilde e, ainda, tendenciosa opinião, eu acredito plenamente que, a Escola Americana de Brasília é emblemática e abrange os princípios orientadores do Sr. Layton. Durante a primeira semana de aula, eu me lembrei do quanto nossos membros do corpo docente não só amam sua profissão e a disciplina que ensinam, mas também o profundo nível de cuidado que eles apresentam para o bem-estar e a aprendizagem dos nossos alunos. Lembrei-me do quanto a esperança para o futuro é inspirada por professores, alunos e pais, especialmente através da energia positiva através de suas relações e do apoio mútuo. Por fim, lembrei-me de que o ensino e a aprendizagem é um esforço intrinsecamente otimista. É reconfortante saber que professores e funcionários da EAB são eternos otimistas quando se trata de ensino, de aprendizagem, e do potencial maravilhoso que pode ser alcançado por todos.

Em seu livro, A Coragem de Ensinar, Parker Palmer destaca as complexidades associadas com o ensino, que se estendem além de currículos, filosofias e recursos de ensino. Por meio de sua declaração, “[os professores] ensinam quem eles são.” Se isso for verdade, então os nossos alunos são os mais sortudos por serem membros de uma comunidade cheia de pessoas talentosas e apaixonadas que são, “amorosos, esperançosos e otimistas” e, totalmente comprometida, por meio da educação, para mudar o mundo e para torná-lo um lugar melhor.

Photo Credit: Barry Dequanne

Sebastião Salgado


Sebastião Salgado: Genesis Project

I was grateful for today’s opportunity to visit Sebastião Salgado’s Genesis exhibition at Centro Cultural Banco de Brasil (CCCB). The legendary Brazilian photographer worked on the Genesis project from 2004 to 2011, engaging with the most remote locations on Earth. He describes his project as “my love letter to the planet,” with the goal of raising awareness about the beauty and majesty of remote regions of the world and the communities who still live according to ancient traditions. The following is a sampling of Sebastião Salgado’s photo exhibition.

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Genesis Overview
From http://www.amazonasimages.com

Genesis is a long-term photographic project, in line with the main bodies of work carried out previously by Sebastião Salgado; for example, the series of reportages presented in Workers or the series on the theme of the population movements around the world, that appeared in Migrations. This new project is about our planet earth, nature and its beauty, and what remains of it today despite the manifold destruction caused by human activity. Genesis is an attempt to portray the beauty and the majesty of regions that are still in a pristine condition, areas where landscapes and wildlife are still unspoiled, places where human communities continue to live according to their ancient culture and traditions. Genesis is about seeing and marvelling, about understanding the necessity for the protection of all this; and finally it is about inspiring action for this preservation. The shooting of this series of photographic reportages began in 2004 and is due for completion in 2012.

Sebastião Salgado Biography
From http://www.amazonasimages.com

Sebastião Salgado was born on February 8th, 1944 in Aimorés, in the state of Minas Gerais, Brazil. He lives in Paris. Having studied economics, Salgado began his career as a professional photographer in 1973 in Paris, working with the photo agencies Sygma, Gamma, and Magnum Photos until 1994, when he and Lélia Wanick Salgado formed Amazonas images, an agency created exclusively for his work. He has travelled in over 100 countries for his photographic projects. Most of these, besides appearing in numerous press publications, have also been presented in books such as Other Americas (1986), Sahel: l’homme en détresse (1986), Sahel: el fin del camino (1988), Workers (1993), Terra (1997), Migrations and Portraits (2000), and Africa (2007). Touring exhibitions of this work have been, and continue to be, presented throughout the world.

Sebastião Salgado has been awarded numerous major photographic prizes in recognition of his accomplishments. He is a UNICEF Goodwill Ambassador, and an honorary member of the Academy of Arts and Sciences in the United States. In 2004, Sebastião Salgado began a project named Genesis, aiming at the presentation of the unblemished faces of nature and humanity. It consists of a series of photographs of landscapes and wildlife, as well as of human communities that continue to live in accordance with their ancestral traditions and cultures. This body of work is conceived as a potential path to humanity’s rediscovery of itself in nature.

Together, Lélia and Sebastião have worked since the 1990’s on the restoration of a small part of the Atlantic Forest in Brazil. In 1998 they succeeded in turning this land into a nature reserve and created the Instituto Terra. The Instituto is dedicated to a mission of reforestation, conservation and environmental education.

For more about Sebastião Salgado’s work, visit: Artsy.net

All photos by Sebastião Salgado.

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The Promise of Life

To commemorate the September 7 Independence of Brazil, EAB held a celebratory assembly today with teachers, parents, and all of EAB’s students, ranging from 3 to 18 years of age. The auditorium was abuzz with anticipation and the attendees were not disappointed by the presentations, which were mostly led by students. It was an impressive display and homage to our host country, Brazil.

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EAB’s mission and motto highlight the importance of a culturally diverse school that cultivates citizenship and celebrates diversity. Of paramount importance are the inclusion, study, and celebration of Brazil’s culture as a key element of Brazil’s educational program. In fact, for the countries we have the privilege to call “home,” it is our responsibility to learn as much as we can about the local languages and customs of our hosts. EAB’s mission underscores how our school takes this responsibility very seriously.

In the spirit of celebrating September 7, the following is a brief personal narrative about my own relationship with Brazil. I have had the honor of living in Brazil since the year 2000 and am deeply grateful for the opportunity to both learn from Brazilians and experience the richness and diversity associated with Brazilian culture. Shortly after arriving in Brazil, I committed to learning more about Brazilian culture, in addition to overcoming a personal inhibition, through a decision to take ballroom dance lessons with Espaço de Dança Andrei Udiloff. The process of learning to dance Samba de Gafieira, which I can assure you was not an easy assignment for my instructor, was both profound and rewarding. The classes opened a unique window into Brazilian culture, language, history, art, and music.

Among the rich array of traditional Brazilian music, I was struck by Tom Jobim’s Águas de Março, which has continued to be my favorite Brazilian song to this day. If you are not familiar with the song, the following is a captivating rendition by Elis Regina.

In addition to a stirring musical production, Águas de Março’s lyrics also resonate with the challenges of our daily lives. Based on my very amateur interpretation, the metaphor of Águas de Março represents a seemingly endless march forward, requiring us to overcome both the minor and significant challenges associated with daily lives. This metaphor seems apropos when applied to the onward progression of the student learning process and educational program development at EAB, in addition to the macro challenge of overall school improvement and the imperative to continue advancing education for all in Brazil and around the world.

Águas de Março also reflects the eternal optimism often found in Brazilian culture through the repeated reference to the “promise of life.” As educators and parents, it is this “promise of life” that motivates and inspires us to be the very best parents and educators we can be for our children and students. It is also one of the many reasons why I am so appreciative and grateful for the opportunity to live in Brasilia and to call Brazil my home.

Wishing everyone a very special September 7 Independence of Brazil weekend.

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A Promessa de Vida

Para comemorarmos a Independência do Brasil no dia 7 de Setembro, a EAB fez uma Assembléia de comemoração, hoje, com os professores, pais e todos os alunos da EAB entre 3 e 18 anos de idade. O auditório estava em alvoroço e os presentes não se decepcionaram com as apresentações, que foram em sua maioria, lideradas pelos alunos. Foi uma apresentação impressionante e uma homenagem ao nosso país anfitrião, o Brasil.

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A Missão e o Lema da EAB são destacar a importância de uma escola com uma diversidade cultural tão grande, onde esta cultiva a cidadania e celebra a diversidade. A inclusão, o estudo e a celebração da cultura do Brasil é algo de suma importância, além de ser um elemento-chave no programa educacional. Na verdade, nos países onde temos o privilégio de chamar de casa, faz com que tenhamos a responsabilidade de aprendermos o máximo que pudermos sobre o local, as línguas e os costumes dos nossos anfitriões. A Missão da EAB enfatiza que a escola deve levar essa responsabilidade muito a sério.

No espírito das comemorações do 7 de Setembro, o que escrevo a seguir é uma narrativa sobre a minha experiência com o Brasil. Eu tenho tido a honra de morar no Brasil desde o ano 2000 e sou profundamente agradecido pela oportunidade de aprender com os brasileiros e experimentar a riqueza e a diversidade associadas a cultura daqui, além disso, sou grato por ter superado a minha timidez e ter resolvido ter aulas de dança de salão com Espaço de Dança Andrei Udiloff. O processo de aprender a dançar samba de gafieira, que eu posso assegurá-los que não foi uma tarefa fácil para o meu professor, foi profundo e gratificante. As aulas abriram uma janela única para a cultura, a língua, a história, a arte e a música brasileira.

No meio da rica variedade da tradicional música brasileira, eu fiquei impressionado com a música Águas de Março, do Tom Jobim que, continua a ser a minha música preferida no Brasil até hoje. Caso você não conheça a música, essa é uma versão maravilhosa interpretada pela cantora Elis Regina.

Além da produção emocionante, a letra da música se identifica com os nossos desafios diários. Com base na minha interpretação, muito amadora, a metáfora de “Águas de Março” representa uma caminhada, aparentemente interminável, que nos obriga a superar, não só os menores desafios, mas os mais significativos associados à vida diária. Essa metáfora também parece se aplicar ao progresso da EAB e ao processo de aprendizagem dos alunos, além dos grandes desafios no desenvolvimento da escola e da necessidade imperativa de continuar a melhorar a educação para todos no Brasil e no mundo.

Águas de Março também reflete o eterno otimismo, muitas vezes encontrado na cultura brasileira, através da repetida referência à “promessa de vida”. Como educadores e como pais, é essa “promessa de vida” que motiva e inspira muitos de nós para sermos os melhores pais e educadores que podemos ser para os nossos filhos e alunos. Também é uma das muitas razões pelas quais eu sou muito grato pela oportunidade de viver em Brasília e poder chamar o Brasil de casa.

Desejo a todos um final de semana e um 7 de Setembro muito especial.
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Featured image: cc licensed (CC BY-ND 2.0) flickr photo by Antonio Thomas: https://www.flickr.com/photos/antoniothomas/4676898983

Trapeze Bars

The end of each school year is marked by a series of celebrations designed to highlight and appreciate individual and collective achievements while also honoring the unique nature of our communities. The end-of-year celebrations also represent a period of key student celebrations and transitions, such as kindergarten to Lower School, Grade 5 students to Middle School, and Grade 8 students to High School. The end of May will also be highlighted by the graduation of our senior class, which represents a culminating experience for EAB students as they prepare to move beyond high school to seek new challenges and growth opportunities. While we are still a few weeks away from these important events in our lives, it is also important to prepare for these periods of transition.

It is often easy to overlook the transition phases of our lives and, in our future-orientated approaches, focus only on the next stages. However, what if it is during these periods of transition that we are presented with the most profound and enlightening experiences associated with who we are and what we value? In our rush to move through transitions as quickly as possible, we may be missing the most important experiences of our lives. Author Danaan Parry has articulated these thoughts through the use of a trapeze bar metaphor:


Sometimes I feel that my life is a series of trapeze swings. I’m either hanging on to a trapeze bar swinging along or, for a few moments in my life, I’m hurtling across space between trapeze bars.

Most of the time, I spend my life hanging on for dear life to my trapeze-bar-of-the-moment. It carries me along a certain steady rate of swing and I have the feeling that I’m in control of my life. I know most of the right questions and even some of the right answers. But once in a while, as I’m merrily (or not so merrily), swinging along, I look ahead of me, and what do I see? I see another bar swinging towards me. It’s empty and I know, in that place in me that knows, that this new trapeze bar has my name on it. It is my next step, my growth, my aliveness coming to get me. In my heart of hearts I know that for me to grow, I must totally release my grip on the present, well-known bar and move to a new one.

Each time it happens to me, I hope (no, I pray) that I won’t have to grab a new one. But in my knowing place I know that I must totally release my grasp on my old bar, and for some moment in time I must hurtle across space before I grab onto the new bar. Each time I am filled with terror. It doesn’t matter that in all my previous hurtles across the void of knowing I have always made it. Each time I am afraid I will miss, that I will be crushed on unseen rocks in the bottomless chasm between the bars. But I do it anyway. Perhaps this is the essence of what the mystics call the faith experience. No guarantees, no net, no insurance policy, but you do it anyway because somehow, to keep hanging onto the old bar is no longer on the list of alternatives. And so for an eternity that can last a microsecond or a thousand lifetimes, I soar across the dark void of the “the past is gone, the future is not yet here.” It’s called transition. I have come to believe that it is the only place where real change occurs. I mean real change, not the pseudo-change that only lasts until the next time old my buttons get punched.

I have noticed that, in our culture, this transition zone is looked upon as a “nothing”, “a no-place” between places. Sure the old trapeze-bar was real, and the new one coming towards me, I hope that’s real to. But the void in-between? That’s just a scary, confusing, disorientating “nowhere” that must be gotten through as fast as possible. What a waste! I have a sneaking suspicion that the transition zone is the only real thing, and the bars are illusions we dream up to avoid the void, where real change and real growth occurs for us. Whether or not my hunch is true, it remains that the transition zones in our lives are incredibly rich places. They should be honored, even savored. Yes, with all the pain and fear and feelings of being out of control that can (but not necessarily) accompany transitions, they are still the most alive, most growth filled, passionate, expansive moments in our lives.

And so, transformation of fear may have nothing to do with making fear go away, but rather with giving ourselves permission to “hang out” in the transition between trapeze bars. Transforming our need to grab that new bar, any bar, is allowing ourselves to dwell on the only place where change really happens. It can be terrifying. It can also be enlightening, in the true sense of the word. Hurtling through the void, we may just learn to fly.


As we collectively plan for the end of the school year and prepare for each of our personal transitions, it is hoped that we will have the opportunity to savor the transition itself. If we follow Danaan’s advice about the importance of embracing transitions, then we may just experience, “the most alive, most growth filled, passionate, expansive moments in our lives.”


Barra de Trapézio

O final de cada ano letivo é marcado por uma série de celebrações projetadas para destacar e valorizar as realizações individuais e coletivas, e ao mesmo tempo, honrar a natureza singular das nossas comunidades. As comemorações de fim de ano também representam um período chave de celebrações estudantis e transições, como a do jardim de infância para o Lower School, os alunos da 5ª série para o Middle school, e os alunos da 8 ª série para o High School. O final de Maio, também se destaca pela formatura dos Seniores, o que representa uma experiência culminante para os alunos da EAB, enquanto se preparam para ir além do High School e buscar novos desafios e oportunidades de crescimento. Enquanto ainda temos algumas semanas ate esses eventos, importante em nossas vidas, também é importante nos prepararmos para estes períodos de transição.
Muitas vezes é fácil ignorar as fases de transição das nossas vidas e, em uma abordagem futura e orientada, concentre-se apenas na próxima etapa da sua vida. Mas e se for durante esses períodos de transição que, se apresentam as experiências mais profundas e esclarecedoras associadas com o que somos e o que valorizamos? Com a nossa pressa em passarmos por essas transições o mais rápido possível, corremos o risco de perder as experiências mais importantes das nossas vidas. O autor Danaan Parry articulou esses pensamentos através do uso de uma metáfora com uma barra de trapézio:


Às vezes eu me sinto como se a minha vida fosse uma sequência de balanços em um trapézio. Ou eu estou pendurado em uma barra de trapézio ou eu estou me jogando entre elas.

A maioria das vezes, eu passo a minha vida me pendurando no trapézio da vez. Eu tenho a sensação de que estou me balançando da forma cadenciada e com isso eu acho que estou no controle da minha vida. Eu sei a maioria das perguntas certas e muitas vezes algumas das respostas certas também. Mas de vez em quando, enquanto eu estou alegremente (ou nem tanto assim) me balançando no trapézio, eu olho adiante e, o que eu vejo? Eu vejo outra barra se balançando na minha direção. Está vazia e, eu sei, bem lá no fundo, que essa nova barra tem o meu nome nela. É o meu próximo passo, meu crescimento, minha vitalidade aparecendo pra mim. No fundo do meu coração, eu seu que para crescer, eu preciso liberar totalmente o meu domínio sobre o presente, a barra que já conheço e, me mudar para uma nova barra.

Cada vez que isso acontece comigo, eu espero (não, eu rezo) pra que eu não precise agarrar uma nova barra. Mas lá no fundo, eu sei que eu tenho que liberar totalmente a minha compreensão sobre a barra antiga e me jogar no espaço entre as barras até agarrar uma barra nova. Cada vez que isso acontece, eu fico aterrorizado. Não importa o fato de que todas as outras vezes que eu me joguei para uma nova barra, tenha dado certo. Todas às vezes eu tenho medo de não conseguir, de bater nas pedras que não podem ser vistas no fundo do poço. Mas eu vou de qualquer jeito. Talvez seja essa a essência daquilo que os místicos chamam de experiência de fé. Sem garantia, sem rede, sem uma apólice de seguro, mas você faz isso de qualquer jeito, porque de alguma forma, se manter segurando na barra antiga não é mais uma opção. E então para uma eternidade que pode durar um milésimo de segundo ou milhares de vidas, eu vago pelo vazio da escuridão do “o passado já se foi, o futuro ainda não está aqui.” É chamada transição. Eu cheguei à conclusão que é o único lugar onde mudança verdadeira ocorre. Eu quero dizer mudança de verdade, não a pseudo-mudança que só dura até a próxima vez que meus antigos botões forem apertados.

Eu percebi que, na nossa cultura, essa zona de transição é vista como “nada”, um “não-lugar” entre lugares. É claro que a antiga barra era real, e a próxima que está vindo em minha direção, eu espero que seja real também. Mas e o vazio no meio? É só o assustador, confuso, desorientador “lugar nenhum” que deve ser atravessado o mais rápido o possível. Que desperdício! Eu tenho a suspeita que a zona de transição é a única coisa real, e as barras são ilusões que nós sonhamos para evitar o vazio, onde a mudança e o crescimento de verdade acontecem. Se a minha suspeita é ou não verdadeira, acontece que a zona de transição nas nossas vidas são lugares incrivelmente ricos. Eles deveriam ser honrados e até mesmo saboreados. Sim, com toda dor e medo e sensação de estar fora de controle que, podem (mas não necessariamente) acompanhar as transições, eles ainda são os momentos mais vivos, desenvolvidos, apaixonantes, expansivos das nossas vidas.

E então, a transformação do medo pode não ter nada a ver com a partida dele, mas com a permissão que damos a nós mesmos para “ficar” na transição entre as barras. Transformar a nossa necessidade de agarrar aquela nova barra, ou qualquer barra, é nos permitir habitar no único lugar onde a mudança realmente ocorre. Pode ser aterrorizante. E também pode ser esclarecedor, ao sentido verdadeiro da palavra. Se debatendo no vazio, pode ser que a gente aprenda a voar.


Ao nos planejarmos, coletivamente, para o final do ano letivo e, ao nos prepararmos para cada uma das nossas transições pessoais, espera-se que tenhamos um momento para saborear a nossa própria transição. Se seguirmos o conselho de Danaan sobre a importância de abraçar as transições, então poderemos apenas experimentar os momentos expansivos em nossas vidas, mais vivos, apaixonados e mais evoluidos.

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Relationships and Learning

One of my highlights each week is the eighty-minute Leadership Class I teach to high school students every second day. A pedagogical foundation that I always hope to include in the class is the application of theoretical constructs to practical situations through experiential learning opportunities. It was during a meeting with students this week, to follow up on their collaborative project work, when they concluded that the key to the success of their project was their focus on relationships. The students were referring to their decision to structure and lead learning activities for the lower school students who arrive at school at 08:00 during the Professional Wednesday late starts. During their first classes, the Leadership Class students struggled to run effective activities. However, after some coaching and reflections, the classes gradually became more effective and engaging. I asked the Leadership Class students about the reason for their success. The students’ eyes lit up when reflecting on the question and quickly recognized that their newfound success was based primarily on the fact that they had established deeper relationships with the lower school students.

Fundamentally, effective teaching is dependent on the ability to build strong relationships that are based on trust, mutual support, and understanding. In fact, it can be argued that relationships are the single most important factor associated with effective teaching and learning. Extending this concept, it can also be claimed that a school community is only able to collectively support student learning at the highest level through the relationships that evolve in terms of a partnership among parents, students, and the school. It was, therefore, encouraging to see so many parents participating in this week’s parent-teacher coffees and the lower school assembly (an estimated 100 parents were in attendance!), in addition to the gracious and generous efforts of the PTO and the U.S. Embassy to host a teacher appreciation event.

The week of May 5-9 is designated as Teacher Appreciation Week at EAB, representing an important moment in the school year when we recognize the outstanding work of our teachers. EAB is fortunate to work with a talented and committed group of teachers who make a difference every day in the lives of our students. Recognizing that my opinion is obviously biased, I do see the work of teachers as a “calling” for those who have a passion for working with students. In Parker Palmer’s book, The Courage to Teach, he corroborates the concept of teaching as a “calling” through his statement, “good teaching cannot be reduced to technique; good teaching comes from the identity and integrity of the teacher.” The focus of this week has been to celebrate the identity and integrity of each teacher at EAB and the passion, talents, and professionalism they correspondingly commit to EAB’s students. Please join me in celebrating and thanking our wonderful teachers.

Among EAB’s greatest strengths are the relationships that are developed throughout the school community, which is representative of one of the most important factors contributing to student learning.


Relacionamentos e Aprendizagem

Um dos meus destaques a cada semana é a aula de oitenta minutos que eu dou para os alunos de Liderança do High School a cada 2 dias. A base pedagógica que sempre esperamos usar na aula é a aplicação de conceitos teóricos em situações práticas, através de oportunidades de aprendizagem experimental . Foi durante uma reunião com os alunos , esta semana, para acompanhar o trabalho deles de um projeto colaborativo, que chegamos a conclusão de que a chave para o sucesso do projeto era o foco nos relacionamentos. Os alunos estavam se referindo a sua decisão de estruturar e conduzir atividades de aprendizagem para os alunos do Lower School, que chegam na escola às 08:00 nas quartas-feiras quando ocorrem o desenvolvimento profissional. Durante suas primeiras aulas , os alunos da Classe de Liderança, se esforçaram para executar as atividades de forma eficaz. No entanto, após algum tempo de treinamento e reflexões, a turma tornou-se gradualmente mais eficaz e envolvente. Perguntei aos alunos da Classe de Liderança sobre a razão para o seu sucesso. Os olhos dos alunos se iluminaram como se refletindo sobre a pergunta e, rapidamente reconheceram que o seu sucesso recente foi baseado principalmente no fato de que eles tinham estabelecido relacionamentos mais profundos com os alunos do Lower School.

Fundamentalmente, um ensino eficaz depende da capacidade de construir relacionamentos fortes, que são baseados em confiança, apoio mútuo e compreensão. Na verdade, muito se tem discutido sobre os relacionamentos serem o fator mais importante associado a um ensino e aprendizado eficazes. Estendendo este conceito, também se pode afirmar que a comunidade escolar é capaz de garantir coletivamente um aprendizado no mais alto nível, a partir das relações de parceria que se desenvolvem entre os pais, alunos e escola. Por isso, foi tão encorajador ver tantos pais participando nos Cafés para Pais e Professores, desta semana, e na assembleia da Educação Infantil e Ensino Fundamental (aproximadamente, mais de 100 pais estiveram presentes!), além dos esforços graciosos e generosos do PTO e da Embaixada Americana em sediar um evento de valorização do professor.

A semana de 5 a 9 de maio é designada como a Semana da Apreciação aos Professores na EAB, que representa um momento importante no ano letivo quando reconhecemos o excelente trabalho dos nossos professores. A EAB tem sorte em trabalhar com um grupo talentoso e comprometido, que faz a diferença a cada dia na vida dos nossos alunos. Reconhecendo que a minha opinião é obviamente tendenciosa, eu vejo o trabalho dos professores como um”chamado” para aqueles que têm paixão por trabalhar com os alunos. No livro de Parker Palmer, “A coragem de Ensinar”, ele confirma o conceito de ensino como um “chamado”. Por meio de sua declaração, “um bom ensino não pode ser reduzido à técnica; o bom ensino vem da identidade e integridade do professor”. O foco desta semana foi celebrar a identidade e integridade de cada professor na EAB e a paixão, talento e profissionalismo com as quais eles se comprometem com os alunos.

Vamos celebrar e agradecer aos nossos professores maravilhosos.

Entre os pontos mais fortes da EAB, estão as relações que são desenvolvidas em toda a comunidade escolar, que são a representação de um dos mais importantes fatores de contribuição para a aprendizagem dos alunos.

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Performance, Not Results?

Last weekend, I had the good fortune and honor to host professional triathlete Tim Don at my home during his four-day visit to Brasilia to compete in Sunday’s 70.3 Ironman triathlon (Race Highlights).  Since I was also training for the race, I was particularly enthusiastic about spending time with a triathlete who won four world titles, represented the United Kingdom at three Olympic games, and is currently ranked as one of the top triathletes in the world.

Tim won Sunday’s Brasilia 70.3 Ironman race setting a course record by completing the 1.8 km swim, 90 km bike, and 21 km run course in 3 hours and 46 minutes.  Yes, that is very fast!  Given that I finished my race 751 positions behind Tim, I thought I would ask him to share the keys to his success. Tim highlighted three essential factors associated with training and racing: consistency, communication, and performance.  What was curiously absent from Tim’s response was the focus on results, but more on that later.

Based on Tim’s successes and the fact that he has never been sidelined due to overtraining, illness, or injury, I wanted to discover what I could incorporate in not only my own training but also my professional and personal lives. This is what I learned.

Communication

The maxim, “where there’s smoke, there’s usually fire” is not only apropos to sport but to all facets of our lives.  Tim’s approach is to address problems immediately and directly as soon as they are identified, rather than waiting until the same problem has surfaced on multiple occasions. Regular communication with his support team ensures that any potential injuries are identified and corresponding preventive actions are taken.

While everyone understands the importance of addressing problems as soon as they are encountered, the transference of this philosophy to practice can prove to be more challenging. The goal to ensure our students are receiving the best education possible is achieved through open, honest, and timely communication, which is dependent on the partnership between parents, students, and the school. This partnership is similar to a three-legged stool; if one of the legs is missing, the stool cannot stand on its own.  If an educational program is not standing on its own, then it will be difficult to overcome inevitable conflicts and challenges.  A passive aggressive or “head in the sand” approach to a problem will not resolve the issue.  It is only through open, honest, and expedient communication that we will effectively work together to support our students.

Tim DonConsistency

Tim stressed that consistency does not refer to always performing at the highest level each week, but, rather, being faithful to a carefully established plan that is designed to move us forward, in an incremental manner, toward our goal.  His words reminded me of a prior blog post about the 20-Mile March and the importance of not wavering from a consistent and iterative approach.

When preparing for a marathon, we are not going to start training by running 30 kilometers on the first day.  Rather, we will start with a short distance and gradually build up our endurance over time through a consistent adherence to an established plan.  The concept is the same for students.  Deeper levels of learning are achieved through a regular dedication to study and class attendance, rather than trying to cram for tests during short, intense periods. The former approach will normally result in lasting development and understanding while the outcome of the later is, at best, a fleeting recall of the information associated with the test questions.

Performance

I was initially surprised that Tim focused on performance rather than results, especially given that his livelihood depends on winning. However, after reflecting on his words, his approach resonated with me. By way of example, there is a significant difference between finishing a race in third place, ten seconds behind the winner, and finishing in third place, ten minutes behind the winner.  While a third place finish is a good result, it may not necessarily equate to a good performance.  A focus only on results, with the accompanying pressure and stress, may often lead to burnout, injury, and diminished performance.  In contrast, your best performances will usually lead to great results.  In terms of his professional competitions, Tim states the following:

“Some of my best performances have come from races where I have not been on the podium but I have squeezed our every bit of what I had and, as they say, left nothing out there.  I truly walked away with a smile knowing that, sure the win would have been nice, but, on that day, that’s what I had. Control what you can control.  I really try to race like that in every race. I will sprint as hard for 40th position as I would for the win: that’s me, that’s what I do, that’s what I was taught to do.”

Reflecting on these words in the context of our student athletes who are currently competing at the Big 4 tournament, performance is the key.  While we hope students at  the American School of Brasilia (EAB) achieve outstanding results, it is their performance, both individually and collectively, that is of great importance.  Win or lose, we will have much to celebrate if our students are able to perform at their highest levels and “leave nothing out there.”

Transferring this concept to academics, EAB does not narrow the definition of teaching and learning to one where teachers only prepare students for tests (results).  Instead, education at EAB is about students developing in a holistic manner where the school supports the whole child to achieve his or her potential (performance).  Through effective communication, a consistent approach to learning, and a focus on performance, outstanding results will naturally follow, as exemplified through the impressive successes and achievements of EAB students.

Congratulations to Tim Don for his performance at the Brasilia 70.3 ironman race (Interview / 48 Hours with Tim Don)

Photo Credits: Wagner Araújo and Mundotri (http://www.mundotri.com.br/)


Desempenho

No final de semana passado, eu tive a sorte e a honra de hospedar o triatleta profissional  Tim Don na minha casa, por quatro dias, durante sua visita à Brasília para competir no Ironman 70.3, no domingo (Race Highlights). Como eu também estava treinando para a corrida, eu estava particularmente entusiasmado em passar algum tempo com um triatleta que ganhou quatro títulos mundiais, representou o Reino Unido em três Jogos Olímpicos, e atualmente, está classificado como um dos melhores triatletas do mundo.

Tim ganhou a corrida do Ironman 70.3 de Brasília no domingo, estabelecendo um recorde ao completar os 1.8 km de natação, os 90 km de bicicleta e os 21 km de corrida, em 3 horas e 46 minutos. Sim, isso é muito rápido! Tendo em vista que eu terminei a minha corrida 751 posições atrás do Tim, eu resolvi pedir a ele para compartilhar a chave do seu sucesso. Tim destacou três pontos-chave associados ao treinamento e às corridas: consistência, comunicação e desempenho. O que curiosamente ficou ausente da resposta de Tim foi o foco em resultados. Mas falaremos sobre isso mais tarde.

Baseado no sucesso do Tim e no fato de que ele nunca foi afetado devido ao excesso de treinamento, doença ou lesão, eu queria descobrir o que eu poderia incorporar, não só na minha própria formação, mas também na minha vida profissional e pessoal. Isto foi o que eu aprendi.

Comunicação

A máxima, “onde há fumaça há, geralmente, fogo” . Isso não é apenas referente ao esporte, mas à todas as facetas de nossas vidas. A abordagem do Tim é de resolver os problemas de imediato e de forma direta, logo que são identificados, em vez de esperar até que o mesmo problema venha à tona em diversas ocasiões. A comunicação regular com sua equipe de apoio garante que quaisquer possíveis lesões sejam identificadas, e que ações preventivas correspondentes possam ser tomadas.

Enquanto todo mundo entende a importância de abordar os problemas assim que eles são encontrados, a transferência desta filosofia para a prática pode revelar-se mais desafiadora do que imaginamos. O nosso objetivo para garantir que nossos alunos estejam recebendo a melhor educação possível é alcançado através de uma comunicação aberta, honesta e oportuna, que é dependente da parceria entre pais, alunos e escola. Esta parceria é semelhante à um banquinho de três pernas; Se uma das pernas estiver faltando, o banco cairá. Se um programa educacional não estiver de pé por conta própria, então será muito difícil que ele consiga superar os conflitos e desafios, que são inevitáveis. Uma abordagem passiva-agressiva não vai resolver um problema.  Somente através de uma comunicação aberta, honesta e conveniente é que vamos trabalhar de forma eficaz e em conjunto para apoiar os nossos alunos.

Tim DonConsistência

Tim salientou que, a consistência não se refere à realização de níveis mais altos a cada semana, mas sim, ser fiel a um plano estabelecido cuidadosamente, que é projetado para mover-nos para a frente, de forma incremental, em direção ao nosso objetivo. Suas palavras me fizeram lembrar de um post anterior sobre a Marcha das 20 Milhas e a importância de não vacilar a partir de uma abordagem consistente e interativa.

Ao nos prepararmos para uma maratona, não vamos começar a treinar correndo 30 quilômetros no primeiro dia. Em vez disso, vamos começar com uma curta distância e gradualmente construir a nossa resistência ao longo do tempo, através de uma adesão consistente com um plano estabelecido. O conceito é o mesmo para os alunos. Níveis mais profundos de aprendizagem são alcançados através de uma dedicação regular de estudo e frequência nas aulas, e não com testes intensos em curto prazo. A primeira abordagem, normalmente, resulta no desenvolvimento e entendimento duradouro, enquanto que o resultado do último é, na melhor das hipóteses, uma recordação fugaz da informação associada às perguntas do teste.

Desempenho

No início eu fiquei surpreso ao saber que o Tim focava no desempenho ao invés dos resultados, especialmente tendo em conta que a sua sobrevivência depende da vitória. No entanto, após refletir sobre suas palavras, sua abordagem ressoou em mim.  Por exemplo, há uma diferença significativa entre terminar uma corrida em terceiro lugar, dez segundos após o vencedor, e terminar em terceiro lugar, dez minutos atrás do vencedor. Enquanto terminar em  terceiro lugar pode ser um bom resultado, pode não ser necessariamente, um bom desempenho. Os resultados como foco, com pressão e estresse, podem muitas vezes levar à exaustão, ferimentos e desempenho reduzido. Em contraste, as suas melhores performances normalmente irão levar à grandes resultados. Em relação as suas competições profissionais, Tim afirma o seguinte:

“Alguns dos meus melhores desempenhos vieram de corridas onde eu não estive no pódio, mas as que eu dei tudo o que eu tinha, e como costumam dizer, não deixei nada para trás. Eu realmente saio com um sorriso, sabendo que, com certeza, a vitória teria sido boa, mas, naquele dia, é o que eu tinha pra dar. Controle o que você pode controlar. Eu realmente tento correr assim em todas as corridas. Eu vou dar o meu melhor sprint para a 40º posição, assim como eu daria para a vitória: Esse sou eu, isso é o que eu faço, é o que eu aprendi a fazer.”

Ao refletir sobre essas palavras no contexto dos nossos alunos atletas que estão atualmente competindo no torneio Big 4, o desempenho é a chave. Enquanto esperamos os alunos da EAB alcançarem excelentes resultados, é o seu desempenho, tanto individual como coletivo, que é de grande importância. Ganhando ou perdendo, nós teremos muito a comemorar, se nossos alunos forem capazes de desempenhar suas habilidades em alto nível e “não deixarem nada de fora”.

Transferindo este conceito para o lado acadêmico, a EAB não define o ensino e a aprendizagem como apenas um preparo para testes (resultados). Em vez disso, a educação na EAB faz com que os alunos se desenvolvam de uma forma holística, onde a escola possa apoiar a criança como um todo,  alcançar o seu potencial (desempenho). Através de uma comunicação eficaz, uma abordagem consistente à aprendizagem, e um foco no desempenho, resultados excelentes virão naturalmente,  exemplificados através do sucesso e das realizações dos alunos da EAB.

 Photo Credits: Wagner Araújo and Mundotri (http://www.mundotri.com.br/)


Addendum

Since several people asked about the race course, I have included the course maps below (click to enlarge).

Swim Course:

Brasilia 70.3 Swim

 

 

 

 

 

 

Bike Course (3 loops)

Brasilia 70.3 Bike

Run Course (3 loops)

Brasilia 70.3 Run